Tibério Dinis - Vereador da Cultura
Presidente da Câmara Roberto Monteiro
Organizador: Cooperativa Praia Cultural
Coordenadora dos cortejos e manifestações de rua: Raquel Borges
Coordenador dos espetáculos musicais: João Pinheiro
Coordenador da Feira de Gastronomia: FEPPV (Escola Profissional)
Coordenador da Tauromaquia: Grupo de Forcados do Ramo Grande
Roberto Monteiro, eleito Presidente da Câmara Municipal da Praia da Vitória em 2005, manteve-se no cargo até 2017 e recorda, com clareza, a realização das primeiras Festas que o seu Executivo teve de levar a cabo.
Dessa altura lembra que cedo se apercebeu que as Festas tinham de começar a ser preparadas mal terminasse a edição do ano anterior.
Como foi eleito em Outubro e só tomou posse em Novembro as Festas de 2006 foram levadas a cabo fruto do grande entusiasmo e empenhamento de todos os envolvidos na sua preparação.
Depois, ao longo dos anos as Festas, do ponto de vista estrutural, foram conhecendo as evoluções necessárias.
Desde logo a questão financeira. Roberto Monteiro coloca em evidência que a Câmara não tinha condições financeiras para continuar a suportar as Festas. Foi, então, tomada a decisão de dividir em três partes iguais o financiamento das mesmas. Um terço, responsabilidade da Autarquia, outro terço resultado da angariação de publicidade junto do tecido empresarial do Concelho e um terço resultante do pagamento das entradas nos espectáculos.
Recorda que as Festas da Praia foram as primeiras a instituir o sistema de pulseiras para entrada nos espetáculos musicais dos programas.
Dentro deste espírito de uma boa gestão financeira das Festas, a partir de 2013 passou a responsabilidade da realização das mesmas para a Cooperativa Praia Cultural, modelo que se mantém em vigor até aos dias de hoje.
Durante o seu mandato nasceu a Dreamzone que podem sempre executar o programa uma vez que ficam resguardados do mau tempo que, por vezes, acontece.
Hoje continua a ir às festas e a apreciá-las mas entende que há a necessidade da introdução de algumas pequenas alterações que possam ser inovadoras correspondendo à cada vez maior exigência dos públicos que as procuram.
Um interessante depoimento que pode ouvir, na íntegra, aqui em baixo.
Tibério Dinis - Vereador da Cultura
Em 2013, Tibério Dinis, como vereador da cultura da Câmara Municipal da Praia da Vitória, estava no “topo” da organização das Festas tendo, por isso, uma memória muito viva de como funcionava a “máquina” que colocava, desde esse ano, as Festas em movimento.
No depoimento que pode ver, na íntegra, aqui em baixo, pode aperceber-se de como tudo foi organizado a partir daquele ano.
Diretor da Escola – Domingos Borges
Desde 2012 que a responsabilidade da organização da feira gastronômica faz Festas da Praia da Vitória passou para a Escola Profissional passando a usar o nome de Feira do Atlântico.
Domingos Borges explica, no depoimento que pode ouvir, os passos dados desde que, em 2012, a realização da feira passou para a tutela da Escola profissional da Praia da Vitória.
Desde 2007 que a feira tauromáquica das festas da Praia está entregue ao Grupo de forcados do Ramo Grande e à Tertúlia Tauromáquica da Praia da Vitória.
Manuel Pires, Cabo do Grupo de Forcados Amadores explica como se processa, em cada ano, a preparação do cartaz taurino das festas dizendo que o segredo está na preparação com antecedência de maneira a que se consiga atingir um equilíbrio entre a qualidade do cartaz e a sua sustentabilidade financeira.
Um depoimento que pode ouvir, na íntegra, aqui em baixo.
Francisco Magalhães, atualmente, Presidente da Tertúlia Tauromáquica Praiense, uma instituição desde sempre ligada à organização da feira taurina das Festas da Praia da Vitória explica-nos, no seu depoimento, que para erguer este ponto alto das mesmas é necessário muito trabalho.
Há uma equipa, refere, constituída por 5 elementos, três da Tertúlia e dois do Grupo de Forcados do ramo Grande, que tem a seu cargo preparar a corrida em cada ano.
O trabalho começa cedo porque há muitos detalhes a ter em conta, desde a escolha dos artistas, aos contatos, às marcações das viagens para os mesmos e para os cavalos e touros.
Procuram sempre contactar os ganadeiros locais mas, muitas vezes, não conseguem arranjar os animais desejados pelo que, na maioria das vezes, os touros vêm de fora.
Um depoimento que pode ouvir, na íntegra, aqui em baixo.